Segundo a Folha de São Paulo, o mercado do luxo no Brasil tem expectativa de crescer 33% em faturamento em 2011 e vem atraindo a chegada de expoentes da indústria, como a centenária grife Hermès e a inglesa Rolls-Royce.
Roforçando a atração de estrangeiros por esse mercado, que deve movimentar R$ 15,7 bilhões, começa hoje em São Paulo o Hot Luxury, evento promovido pelo IHT (International Herald Tribune), braço internacional do jornal norte-americano "The New York Times".
O evento, que vai até amanhã, contará com a presença de ícones do luxo, como a estilista venezuelana Carolina Herrera e o fotógrafo peruano Mario Testino.
Para a designer paulistana Camila Sarpi, o estilo de vida "cool" brasileiro é uma das razões do ganho da importância do país na área. Ela acha que não devemos nada aos grandes produtores da moda de luxo, como a França e a Itália, em termos de design.
O Presidente da H.Stern, Roberto Stern, diz que outro fator importante seria a disposição dos consumidores em pagar por produtos de qualidade. "Somos diferentes dos asiáticos que, embora tenham um mercado muito superior em relação ao nosso em faturamento, estão mais ligados a comprar a marca, e ligam pouco para a qualidade do design e das matérias-primas. O mercado de luxo brasileiro não é tão grande quanto os estrangeiros imaginam. A verdade é que esse consumo está muito restrito a São Paulo e ao Rio de Janeiro", diz ele, que comanda operação com 70 lojas espalhadas pelo país.
Em 2012, a expectativa é que o Brasil continue com o crescimento superior a 30% no mercado do luxo, diz Guilherme Kossman, gestor institucional da MCF Consultoria, que, com a GFK, realiza todo ano um raio-x do setor.
"Comparado com outros centros emergentes do chamado Bric, o Brasil parece uma colmeia de comércio glamouroso", escreveu a responsável pelo Hot Luxury, a editora de moda do IHT, Suzy Menkes, em artigo publicado ontem no site do "NYT."
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