O luxo e a inveja

Thorstein Veblen, economista e sociólogo, diz que o motor do consumo dispendioso é despertar a inveja dos semelhantes. No entanto, existem outros tipos de compras de luxo que, por motivações pessoais, visam antes de tudo a experiências, estéticas, sensualistas, refinadas e que levem a experimentação de prazeres raros e emocionais. Ou seja, existem perfis de consumidores que vivem o luxo para si em vez de exibi-lo.


Mas, não seria bom poder exibir a nova coleção de Rubi da Montblanc?

Concebida como um presente original para os amantes de jóias finas nos Emirados Árabes Unidos durante a época festiva do Eid, (uma das maiores manifestações religiosas do Islã), Montblanc apresenta este conjunto de Rubi exclusivo. A coleção de edição limitada está disponível exclusivamente na boutique Montblanc emblemática no Centro Comercial Dubai.

Fonte: Luxuo

O Luxo na sociedade do hiperconsumo

Segundo Lipovetsky, no livro “Ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo”, atualmente, o esnobismo, o gosto de brilhar, de classificar-se e diferenciar-se não desapareceram, porém não é mais tanto o desejo de reconhecimento social que serve de base ao tropismo em direção às marcas mais prestigiadas. Os prazeres elitistas não se esvaeceram, mas consome-se o luxo mais para satisfazer a si mesmo, que com vista à admiração e à estima de outrem. O que importa não é mais o impressionar os outros, mas confirmar seu valor aos seus próprios olhos. Pode-se citar o exemplo da L’oréal com o slogan “Porque eu mereço”.

Por falar em L’Oréal, o Elixir Ultimate da linha Kérastase promete deixar os cabelos perfeitos com base nos óleos essenciais que são usados desde a antiguidade como fonte de beleza e bem-estar. Na Grécia e Egito antigo, os óleos eram utilizados para o relaxamento espiritual e em rituais de beleza, serviam também como calmantes, energizantes e antidepressivos.

Imagem: Kérastase